quarta-feira, 9 de julho de 2014

Ravi XI - Maria Rosa

Maria Rosa

No fim da escada, uma porta de madeira. Entraram. Um cheirinho bom de sopa perfumava o ambiente.
Mas não era só isso. Na cozinha, onde estavam, os cheiros se misturavam e completavam, 
parecia uma dança de cheiros. Uma erva, um perfume, lavanda, era como o perfume da mamãe, não outro cheiro, sopa de legumes..Hum.... outro cheiro, parece uma erva, mas eu não conheço e outro ah esse é canela que mamãe põe na minha banana com aveia...ai que fome...
Ravi, olhos fechados parecia que dançava usando seu nariz, nariz de gato? Opa, não! abriu os olhos e uma velhinha bonitinha estava sorrindo e passando a mão em sua cabeça.
- Oi, quem é esse menino bonito, Amélia!?
- Miau!
- Ah! que nome lindo: Ravi. É o sol né?!
- É o que minha mãe diz! O sol. 
- Sua mãe sabe das coisas, mas garanto que seu pai é que inventou essa história...
- É... acho... não sei.
- Tá com fome Ravi?
-É...tou . Esse cheirinho bom...
- Vamos tomar um pratinho de sopa.
-Eu não posso, minha mãe fica brava...senão depois não almoço!
- Ela nem vai saber e não vai ligar, porque essa sopa só alimenta na história.
- Como?!
- Deixa pra lá meu menino. Vem...
- E assim Ravi sentou no banquinho do lado da mesa e tomou um pratão de sopa.
 Amélia tomou a sopa no seu pires e Maria Rosa, era a bruxa, ou a velhinha bondosa também comeu.
 Ele ainda pediu pão e limpou o prato.
 aí... deu sono né, e Ravi dormiu com o rosto encostado no braço.
A bruxa, ou melhor, Maria Rosa pegou o menino e levou pra caminha. Aí ele dormiu.
 E sonhou....

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