sábado, 27 de outubro de 2012

Segunda feira continua a hisória de Veneno Simples e o resto de Ximbica!

Gente, eu sei que todo mundo tá esperando o desfecho das séries, mas eu tambem tenho que fazer. Então aguardem até segunda que o voto de de se respeitar!
Beijos e bom domingo à todos. Ah! Olha, eu consegui escapar das trams dos bandidos em veneno simples mas até hoje sinto que alguma coisa está estranha. A tal de Gildete foi incrível, só que não deu muito certo. O resto... bom o resto, segunda vcs ficam sabendo.
 Ah... mas não achem que vcs vão sabe detalhes sensuais. Talvez eu conte um pouco, mas acho que tudo é muita bobagem pra vcs!



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ximbica III , o casamento

pois é, a gente para de falar e nós paramos de receber visitas. Acho que todos já cansaram.
 Bom, eu continuo a história.

 A primeira relação depois de tanto empurrar que eu tive com Ximbica, foi um casamento!
 Era da minha prima Mirtes com o marido Moacir. 
 Só ele está vivo , o resto foi pra casa do chapéu. (quase não tenho mais família)
 Bom, para com isso!
 Meu pai resolveu fazer uma entrada em grande estilo. Contratou um motorista!
 Sim, meu pai não tinha carta! (verdade, ele nunca havia nem pensado nisso) 
 Ele dirigia de ouvido. Era um horror!
 Verdade, juro!
Bom o motorista seria o Egídio ( amigo dele)  e todos sairíamos às seis da tarde e e íamos à Igreja e depois à festa na Vila... Matilde?Leonor? Galvão?sei lá.... É uma dessas vilas como nós temos todas, sei lá.  

 Bom. Saímos em pleno novembro, 
 na Ximbica.
 Pausa.
 Para explicação.
 Eu tinha uma amiga que se chamava Ciomara, seu apelido era Sissi.
 Parenteses: Ele era uma bruta mulher, linda, querida, muito inteligente, gostosa,e o que  mais vcs quiserem. Eu era apaixonado por ela como vcs já perceberam. Mas ela namorava meu melhor amigo. E aí... pau na minha bunda. Naquela época a gente era respeitoso!
 Fora isso, acho que ela me achava um tantinho imbecil e criança. 
 Mas ela gostava de mim. Ou sei lá! meu Deus. Agora eu estou vendo, ela me gostava e eu nunca percebi. Porque me aguentar e aguentar tudo o que ela passou. Só com muito amor!
O pai dela trabalhava na Caterpillar. Eles eram muito bem de vida e ela era uma graça! Um amor.
 Bom, vamos parar com o momento de paixão e carinho!
 Ela resolveu que ia comigo  no casamento.
 Bem, fomos, até a página dois.
 Meu Deus, nunca "nosfu" tanto e nunca demos tanta risada!
 Imaginem.  Eu , meu pai (de terno os dois mais o Egydio), minha mãe e minha vó, todas solenes e bem vestidas. Minha vó ia com o sapato que queria ser enterrada!. Bom, deixa pra lá.
Sissi, de "tailleur" cinza claro e muito chique. e Egídio, o motorista que meu pai havia contratado cheio de ouro na boca e sorrisos.
 Parenteses: Egydio era um pretão amigo da família e muito querido. Ele tinha carta. Mais tarde foi trabalhar com meu pai na feira. Outra história. bom,
 meu pai não queria passar vexame de jeito nenhum.
 Mas, como sempre,
 caraca, aquilo era uma peruínha e tinha um monte de gente pra entrar.  Além de tudo, ela tinha caçamba ( a parte de trás era como uma caminhonete pra carregar coisas)
Meu pai queria que minha vó, sogra dele, fosse na caçamba. Mas quem diz que minha vó ia aceitar. Falaram que eu ia. Mas como eu estava com uma amiga, nós íamos juntos na traseira Fora isso eu estava de terno novo e se sujasse...
 Bom, aquilo virou uma discussão tão forte, que quando resolvemos, estávamos quase na hora do casório.
Enfim, casamento era as sete, lá na casa do chapéu e nós saímos às seis e meia em pleno verão com um calor de 38 graus.

Bom. E assim foi...
Chegamos à ponte do Tietê (O Clube) e passamos, (ha! pra quem não sabe, ponte das Bandeiras), e aí a chuva chegou!
 Ximbica começou a ficar muito nervosa nas mãos de Egydio e meu pai ao lado dele incentivava.
Entra na água, entra! Ela aguenta, isto já esteve na guerra. É um tanque.
 Era mesmo, um tanque furado.
 De repente, minha vó gritou!:"Meus sapatos", bom, quando percebemos, os pés e os sapatos do enterro tinham ficado separados e minha vó agachou pra pegar os mesmos ( eles tinham saído boiando pra frente do carro). Isso tudo num espaço de um que se amassavam quatro. Logo, o caos . A água invadiu, Ximbica parou e ficamos à deriva quase no Tietê em 1959!
 Bom, amanhã conto o resto.
 Claro que sobrevivemos, estou aqui, mas que merda gente...

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ximbica II

Aqui estou eu de novo

Bom, aquela sala toda imunda, minha mãe enlouquecida. Os móveis da sala cheios de graxa, enfim um caos! Meu pai de camiseta e mais imundo que os pedintes da rua e etc.
O pior de tudo que ele trabalhava no motor apenas nos fins de semana (o resto do tempo ele trabalhava na Sears). Então aquilo levou um tempão.
 Agente sentava na sala para ver tv e lá estava o motor atrapalhando a visão.
 Vc ia levantar e a calça estava manchada de graxa!
 Minha mãe ficava louca! E ele dava risada.
Bom, encurtando um pouco, aquilo foi virando folclore na família.
 Os parentes perguntavam: "E como vai o seu motor? Está bem?"
Os vizinhos olhavam pela porta e saiam correndo!
 Enquanto issso. O serviço progredia. Passo a passo ele desmontou o motor inteiro, trocou algumas pelas, colou a tal da JUNTA do CABEÇOTE e pá! Tava legal.
 Mas acho que com todo aquele trabalho e sujeira. Meu pai foi se apaixonando pela Ximbica.
Eu olhava pela janela e via que ele estava parado ali na frente de casa olhando aquelas ruínas (as dobradiças da porta eram de couro, pra vcs terem uma idéia) e sorria.
Quando ele terminou a montagem do motor, ligou (com minha ajuda é claro, porque o carro estava sem bateria e foi a primeira vez que empurrei Ximbica) e funcionou ele até bateu palmas!
Mas, como na vida sempre tem um mas, o conserto não ficou lá essas coisas.  A pobre Ximbica padecia de vários outros males, e pra consertá-los, ele teria que fazer um curso de mecânica do SENAC e isso...
Mas ele estava apaixonado. O Italiano apareceu e perguntou quanto custara o conserto. Meu pai pensou, pensou e deu um preço... não sei quanto...
 O italiano achou caro e além de tudo era tão turrão quanto meu pai.
 E lá ficaram discutindo e discutindo. Até que pelas tantas meu pai disse, então eu fico com o carro e te dou X em cinco prestações!
 O italiano que não era bobo, topou na hora.
 Pronto, meu pai tinha um carro para apresentar à família. 
 Já não éramos uns pés rapados. Eramos proprietários de Um Fiat 1939 (que havia estado na guerra, com certeza. O que ele tinha de furos no assoalho e dos lados...)! Que orgulho!
Bom, assim Ximbica passou a fazer parte de minha vida.
 Amanhã eu conto o começo da saga ximbiquiana! Tudo começou com o casamento da minha prima Mirtes!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Minha boca outra vez

Mais uma vez, sobre minha boca
 Gente, quem não teve dentadura
 nem sabe que loucura é ter!
 É como ter
 uma perna mecânica na boca
 É um horror enorme e difícil
 A gente perde o sabor
 o calor, o direito de chupar, 
cuspir e se entupir de sabores
 É como ter todas as dores 
 numa só!
 e ó..

É horrível ter dentadura.
O que melhora é a estética
que me parece é ética!
Mas é patética!
Mas boca chupada nunca mais!

Enfim
é uma loucura. A boca e a dentadura
A boca e essa secura
As dores e a dentadura
o desenho de que dentes
ainda os tenho,
mas não é verdade
deles só tenho saudades 
do tempo
em que sentia sabor
Agora, só o horror
de ter apenas uma coisa
de plástico enfiada no palato
e quase me mato de tanta nojeira.
Essa é minha boca 
Não me beijem não me queiram
eu sou mais um robot
com boca de acrílico e em caráter cirílico eu digo...
Hotchitchórnia! spassibo! e o escambau!
Tchau!

Ximbica

Ok como o prometido

Fui pesquisar  e eu tinha treze anos e meu pai trinta e oito.
 A família da minha mãe havia crescido.
 Meu tio Carlos Salvatori havia entrado na família e era , de certa forma, o rico da família. Ele era advogado e o resto operário, ou como meu pai nada. Ou tudo , porque ele fazia de tudo!
 Meu tio  comprara um Opel, um carro alemão de segunda. Mas era chique e bom.
 Meu tio José  (outro tio ) um carro inglês ( Um Nash, mentira era um Morris, agora lembrei)  era outro carro metido. (Não. Na verdade, eram carros absolutamente merdas, mas na época era pra fazer inveja, e faziam).
E aí, meu pai? Como ficava?
Nós eramos os duros.
Meu pai era vendedor da loja Sears e não ganhava quase nada.
Não passávamos necessidade, mas quase...
Bom isso não vem ao caso.
Ele queria um carro. De qualquer jeito!
Aí começa nossa história e estamos longe da Ximbica!
Um dia um italiano que eu não sei o nome e nem lembro trouxe uma Fiat Topolino (Mickey, para os íntimos) para que meu pai tentasse consertar!
 Bom, o que eu falo é que meu pai nas horas vagas era um "bricoleur", ele fazia de tudo, consertava tudo, entendia de tudo e o cacete à quatro. O que não entendia aprendia fazendo! E quanto bobagem ele fazia. Mas uma hora ele entendia e pronto, consertava.
 Pois não é que um dia. pela manhã esse meu pai começou a desmontar o carro na porta de casa e trouxe o motor pra dentro da s sala!?.
Pois foi assim que tomei contato e fui apresentado à Ximbica.
Um motor soltando óleo e sujando toda a sala na Rua Humberto Primo 877!
Vila Mariana e tudo o mais.
Assim começou a saga!
Acho que amanhã continuo!



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Começando - meu pai

Bom, primeiro tenho que falar do velho!
 Ele era filho de portugueses e era uma pessoa incrível!
 Tinha cursado até o primário (eu não acredito muito) mas sabia ler e escrever.
 tinha uma coisa interior que ninguém que eu conheço tenha hoje. 
 Isso eu acho ótimo!
 Ele foi sozinho.! Sempre só!
 Quando ele tinha doze anos a mãe dele botou ele fora de casa para ficar com outro homem que não tinha nada há haver com ele.
 Ela mandou levarem-no até Barra Mansa e o largarem ali! (Acreditem, mas é verdade). 
 Ele levou um baita tempão. Não sei quanto.! Mas voltou de caminhão e carona e carregando saco e bananas e tudo o mais.
 Um dia ele chegou em casa e se apresentou à mãe!
 Mãe, estou aqui!
 Ela pegou um garfo e espetou no peito dele!
 é tudo verdade!. Minha própria avó (e dando risada) confirmou!

É horrível! Eu me sinto um maluco em pensar nisso!
 Vcs pensam que meu pai ficou doente ou louco ou problemático?
 Não! Ele continuou e gente e ele conseguiu!
 Foi um pai amoroso, nunca machucou ninguém, sempre foi capaz e sempre me ajudou!
 Claro que ele não era uma santo.
 Como todo português ou filho, ( eu puxei) era teimoso como o diabo! Ele preferia passar ridículo do que aceitar que estava errado.
 Brigamos muito e eu sou muito parecido com ele!
 Mas talvez um pouco menos sábio!
 Bom esse meu pai que vcs nem conhecem mas passam a conhecer agora, chamava Joaquim! (como todo bom português que ele não era)
 Isso tudo se passa em 1956, 57 - . Eramos uma família pobre, muito pobre (um dia conto pra vcs quando meu pai foi rico e eu tinha uma carruagem e o cocheiro se chamava cocô)
Bom, nessa época me pai tinha mais ou menos quarenta anos. Todos os meus tios tinham carro e meu pai... nada.
 E ele queria muito ter um carro.
 Bom isso é uma outra história que fica para uma outra vez!
 Ps. Ofereço essas verdade às minhas filhas, que nem sempre leêm isso e que nem sabem do que eu estou falando! 
 Amanhã continuo!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Eu vou contar tudo

Gente, eu prometo que vou contar tudo, aguardem será bem diferente!

Chimbica e meu pai

Falar um pouco sobre coisas que seriam engraçadas se não fossem de verdade!
Bom gente, vou falar de meu pai. 
 Podem achar que é chato, mas tenho certeza que não é!
 Sempre me dei bem com meu pai.
 Brigamos muito, mas como adolescente e velho!
 Fora iso êle sempre foi muito legal e nos demos bem!
Bom o que eu vou falar, é um texto que tem tudo há haver com a turma que faz comédia sozinho.
 Meu texto era pra ser dito assim como todos fazem.
 Toda a vez que contei todos deram muitas risadas. Então amanhã eu vou começar a falar sobre a chimbica! Chimbica ou Ximbica! Ou sei lá um carro além de todos os parâmetros! Amanhã começaremos!


Veneno simples!

Bom, acordei e pensei  que podia agora  sobreviver! O que havia acontecido?
Meu amigo tinha me sacaneado. Mas era normal!
Nem sabia que um filho de uma puta poderia me ralar a vida. Mas...

Era e é meu amigo e agora vem um monte de bandidos, ou sei lá , me dar porrada!Vá à merda!



 Caceta, e eu que estava escrevendo sobre a vida dele e todos os mistérios... porra, peraí, cacete, eu tou no meio de uma baita fria.
 Pu... mer..!!!!!
 Vou sair daqui.!!! mas como? Caraca!


Alou! oi vc que sabe tudo e vai contar o que está acontecendo! 
 Era uma porra de um mastodonte muito forte. Era horrivel... e ele tinha presas. Sabem? como o javali! kkk! Aquilo era a mior bobagem da paróquia.
 Só podia ser um RPG!
 Bom acho que tinha muita coisa rolando!
 A gente estava num nivel estrranho. 
 E tinha um monte de tubo  com gente escondida! Era um horror!
 Eu tive tanto problema que comecei a ter diarreia!
 Pois é, eu me caguei todo!






quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Voltando

A todos aqueles que aqui entram e procuram ler o que rumino peço desculpas pois tive que interromper as publicações.
 Uma pane grave no computador me deixou praticamente um mês e meio sem computador. 
 Agora com o bichinho recuperado prometo que voltarei a publicar com regularidade e terminar o meu folhetim.
 Grande abraço e carinho a todos os que me leem.
 Antonio Carlos (Tonhão)